1 Outubro – 26º Domingo do Tempo Comum- Ano A
O livro do profeta Ezequiel representa um avanço grande na compreensão que o povo bíblico tinha de Deus, e também uma forma nova de entender a consciência pessoal e a responsabilidade individual de cada um pelas suas acções. Até ali, existia uma mentalidade gregária, tribal, de retribuição colectiva: uns podiam pagar pelos pecados de outros. Agora há a afirmação clara de que Deus reconhece e recompensa aquele que é justo e distingue-o daquele que é ímpio e pecador. Daqui haveríamos de tirar consequências importantíssimas para as nossas vidas nos dias de hoje: não culpar a outros pelas nossas próprias faltas nem culpar a outros pelas nossas desgraças. Cada um olhe para si e aja segundo a sua consciência e com rectidão.
A bela carta aos Filipenses tem este maravilhoso hino cristológico, no qual se afirma que Jesus Cristo é Deus mas não se valeu dessa realidade para deixar de incarnar e viver como qualquer homem ou mulher da terra. E mais: fez-se mais pequeno, fez-se servo dos homens e mulheres da terra! Esta foi (e é) a maneira de ser de Deus entre nós: ao nosso serviço, gastando a vida pelo nosso bem. O que constitui, claro, um desafio a que também nós nos ponhamos ao serviço uns dos outros, a que nós nos inter-ajudemos verdadeiramente.
No evangelho temos mais uma parábola de um pai com dois filhos: um diz que sim ao pedido do pai mas não cumpre; outro diz que começa por se negar ao apelo mas acaba por realizar a vontade do pai. Poderíamos interpretar e aplicar esta parábola em três níveis: a) primeiro, vendo no primeiro filho o povo de Israel e no segundo filho os pagãos, os não-judeus. E a verdade é que foram os pagãos os que mais facilmente aderiram a Jesus, enquanto que o povo da antiga aliança não aproveitou a eleição de fora alvo para Deus se lhe revelar; b) em segundo lugar, olhando para as comunidades do cristianismo primitivo: também ali, como sempre e em toda a parte, nem sempre são os cristãos ‘bem comportados e praticantes’ que melhor e mais coerentemente vivem o evangelho de Jesus; c) finalmente, hoje em dia, há que ter consciência de que nem sempre é o baptizado e o que vai à missa que cumprem melhor a vontade de Deus: não bastam boas intenções, não basta professar a fé de boca, é preciso agir… e, nesse sentido, reconhecer que há verdadeiros exemplos de santidade fora do espaço cristão-eclesial, pessoas mais justas e santas que muitos cristãos. O Espírito de Deus, afinal, está presente e opera em qualquer pessoa, circunstância ou lugar.
Maria Madalena, a Apóstola dos Apóstolos?
Novo vídeo com o testemunho do Fr. José Nunes, OP nos 40 anos da presença dominicana em Angola (Waku-Kungo).
EXPOSIÇÃO
'Dominicanos: Arte e Arquitectura Portuguesa. Diálogos com a modernidade'
A inauguração ocorrerá no dia 14 de Abril, às 16h:00, no Convento de S. Domingos de Lisboa
e estará aberta ao público até ao dia 10 de Junho.
(Folheto AQUI) + (Site do Evento AQUI)
REVISTA DE IMPRENSA
RTP - Portugal em Directo aos 5':22"
RTP - Portugal em Directo aos 9':47"
Público - No tempo em que a igreja era moderna e queria fazer parte da cidade
TSF - Frades dominicanos celebram em Lisboa 800 anos de existência
Quo Vadis - Dominicanos. Arte e Arquitetura Portuguesa. Diálogos com a modernidade
E-Cultura - No tempo em que a igreja era moderna e queria fazer parte da cidade
Fátima Missionária - Exposição revela contributo de religiosos para a arte
PontoSJ - Dominicanos. Arte e Arquitetura Portuguesa. Diálogos com a modernidade